quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Entrevista: Fred Coelho e a Cultura Marginal





Após revolucionar a estética brasileira dos anos 60 propondo uma “imagem brasileira” aos Movimentos de Vanguarda, a obra de Hélio Oiticica continua provocativa. A impressão existente é que, quanto mais se imagina conhecer a essência dos movimentos culturais dos anos 60 e 70, postulados como contracultura, cultura marginal ou, ainda, tropicália; torna-se de fato imperativo um mergulho no universo e obra do artista plástico carioca. Hipótese que se confirma em cada palavra de Fred Coelho, autor de Livro ou Livro-me: os escritos babilônicaos de Hélio Oiticica (1971 – 1978), que a EdUERJ lança no próximo sábado, 11 de dezembro, às 17 horas, na Galeria Largo das Artes, localizada à rua Luis de Camões, 02, Largo de São Francisco, Centro, Rio de Janeiro.
O escritor conversou com o Blog da EdUERJ, falou sobre sua carreira, sua relação com a obra do artista plástico e as descobertas que o impulsionaram a transformar suas pesquisas nesse livro.


Blog da EdUERJ - Qual a sua relação com a contracultura?
Fred Coelho - Minha relação com a contracultura iniciou de forma pessoal e desaguou em meu trabalho profissional. Eu já tinha, desde a discoteca do meu pai, e através de amigos da adolescência, forte ligação com a música tropicalista e tudo que circundava o movimento musical naquele período. Ouvia Caetano, Gil, Mutantes, muito Novos Baianos etc. Na universidade – sou formado em História pelo IFCS – tive grandes amigos que me apresentaram uma série de livros, discos, filmes e outras informações ligadas ao universo da contracultura brasileira. Assim, por volta dos vinte anos, eu passei a ler compulsivamente Torquato Neto, Waly Salomão; a me interessar pelo trabalho de Hélio Oiticica, a consumir os livros dos Irmãos Campos, os discos de Jards Macalé, a Navilouca e outras informações da época. Desde então, voltei meus estudos para esse universo. Minha ideia sempre foi de repensar o papel menor ou lateral que esse grupo e essas obras detinham no debate sobre a história cultural recente do Brasil.

BE - E a arte e a poesia marginal?
FC - Foi o tema da minha dissertação de mestrado e que acaba de ser publicada em livro pela Civilização Brasileira. O título é: Eu, brasileiro, confesso minha culpa e meu pecado – cultura marginal no Brasil dos anos 1960 e 1970. A ideia de uma arte – e uma poesia, uma imprensa, um cinema – marginal, como disse, sempre me fascinou. Interessei-me em estudar justamente o porquê dessas manifestações serem chamadas de “marginais” e como pensá-las a partir de seu papel no debate sobre a história cultural brasileira. Incomodava-me a forma como davam ao tropicalismo musical uma centralidade hegemônica nesse debate, deixando sempre os artistas e obras ditas marginais, literalmente, à margem dos principais livros, publicações e reflexões sobre o período.

BE - E quando surge o seu interesse pela obra de Hélio Oiticica?
FC - A obra de Oiticica, desde o período em que passei a me interessar por Cultura Marginal, foi ocupando um espaço cada vez maior na minha vida pessoal e intelectual. Quando fiz o trabalho do mestrado, o personagem principal, no início, era Torquato Neto. Ao longo da pesquisa, porém, Oiticica foi literalmente crescendo e aparecendo como um dos ou talvez o principal artista e intelectual desse grupo que estudava. Além disso, a potência estética e crítica de sua obra, os milhares de escritos e a penetração de seu pensamento dentre sua geração fez com que ele se tornasse incontornável nos próximos passos do meu trabalho.

BE - Como surgiu a idéia de fazer o Livro?
FC - O livro é fruto da minha tese de doutorado, realizada no Departamento de Pós-Graduação em Literatura da PUC-Rio. Incialmente, a tese seria dedicada exclusivamente à relação de Oiticica com a leitura e a escrita, isto é, a base da prática literária. Meu interesse era apurar como um artista visual se aproximava desse espaço da fabulação e da escritura. Só que o escopo dessa tarefa era ainda gigantesco, devido às inúmeras conexões que a obra de Oiticica apresenta com tais práticas. Assim, buscando um recorte mais enxuto, um objeto mais palpável para pensar essa questão, eu o encontrei delineado pelo próprio artista entre os documentos do seu arquivo um projeto de Livro que ficou incompleto. Incompleto, porém pleno de pistas, de pedaços, de projetos. Passei a esmiuçar esse projeto de “Livro na obra de Oiticica” e vi que ele foi praticamente gestado em sua plenitude durante o período em que o artista carioca vivia em Manhattan (1971-1977). Havia, enfim, encontrado meu objeto, dentro de um recorte mais concreto: o projeto de um Livro de Oiticica durante sua estadia em Manhattan. Essa foi a ideia da tese, que hoje se torna o livro da Eduerj.

BE - E como você situaria seu “Livro ou Livro-me...” dentro do mercado editorial brasileiro atual?
FC - Creio que devo responder isso em duas perspectivas.
Na primeira, em relação ao mercado editorial brasileiro como um todo, acho que o livro vai ocupar um espaço cada vez maior de publicações que conseguem romper o cerco do meio acadêmico e circularem dentre públicos mais amplos do que aqueles que têm acesso restrito às teses e dissertações. Hélio Oiticica é uma figura em plena ascensão tanto no meio das artes quanto fora dela, e por isso o livro poderá ser absorvido a partir dessa expectativa por mais informações sobre o artista carioca. Além disso, há um interesse editorial crescente sobre o próprio mercado de arte brasileiro e é muito bom que a Eduerj esteja com este e outros livros ocupando esse espaço.
Já na segunda perspectiva, isto é, na perspectiva dos livros dedicados exclusivamente a Hélio Oiticica (que crescem cada vez mais no país e no mundo), o meu livro vem preencher uma lacuna relativa ao papel da literatura e da prática escritural em sua obra. Como não foi feito no âmbito da crítica ou da história da arte, apresento um olhar mais plural sobre seus textos, pratico a divulgação de documentos raros de se verem fora do universo de especialistas e proponho um mergulho mais fundo no período de Nova York, época em que boa parte da crítica de arte ignora na trajetória de Oiticica. Esses pontos que, creio, fazem com que este livro possa ter uma vida editorial vigorosa também dentre os interessados do tema.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Lançamento » "Livro ou livro-me: os escritos babilônicos de Helio Oiticica"


Escrever sobre o não escrito, ou melhor, escrever sobre o que foi escrito, mas não chegou à edição final. Escrever sobre o(s) processo(s) da escrita, sobre o desejo de escrita, sobre a necessidade de trazer a escrita para perto do vento do pensamento, do impulso de invenção que atravessa o corpo tocado pelas ideias. Hélio Oiticica foi um artista plástico que viveu cercado por livros, teorias, debates; gostava de escrever e, acima de tudo, sabia escrever.

Era um intelectual sem o ranço esnobe da erudição vazia. Gostava de Ezra Pound e Jimmy Hendrix, acreditava no vínculo secreto e originário entre poesia, música e dança. Sabia também, daí muito de sua revolta e dor, que nosso mundo rasurara o trágico em nome do happy end.

Nada melhor para Oiticica do que ser abordado pelas beiradas, sem medo de cair dentro do coração de sua obra: os textos. Nada melhor do que não ser lido (apenas) pelo viés da história e da crítica de arte. Ter um (não) intérprete formado em história, pesquisador de música e cultura brasileira, DJ, cujo doutorado em literatura apostou na escrita do artista. O maior mérito deste livro de Frederico Coelho é o de resgatar um projeto inacabado e dar-lhe um tratamento à altura, ou seja, deixá-lo na latência viva das possibilidades em aberto.

Como seu “objeto”, o autor tem paixão de arquivista, com seus rigores e obsessões, mas é mobilizado pela exterioridade do mundo, suas dispersões e pulsão de vida. Para muitos, o período nova-iorquino de Hélio Oiticica (1971-1978) teria sido de diluição e esterilidade criativas. O que se mostra aqui é justamente o contrário: foram anos de enorme efervescência, nos quais o artista plástico assumia sua veia literária, já esboçada em seus anos de formação, mas ganhando ali uma intensidade singular.

A estrutura do livro se monta sobre duas atividades e um desejo: o ler, os escritos e o livro. No interior desse percurso, costurando a aventura intelectual que alimentava o cotidiano do artista em seus ninhos-gabinetes de criação, o diálogo franco, produtivo e caótico com quatro personagens fundamentais da vida cultural brasileira: os irmãos Campos, Silviano Santiago e Wally Salomão. De cada um, tendo em vista as diferenças de temperamento e formação, Oiticica absorvia energia poética e incorporava inventividade e rigor ao seu desejo de escrita, à sua ânsia de leitura, ao seu prazer de pensar/criar/viver no limite da experimentação e do exercício da liberdade.

Frederico Coelho nos põe neste livro diante de um Livro que não foi publicado, que se desdobrou em cartas, poemas, artigos, ensaios, anotações, comentários – tudo arquivado e catalogado –, que se tornou um conglomerado de ideias e manteve sempre a esperança de um dia ganhar forma. Como não poderia deixar de ser, o inacabamento alimentou outras possibilidades de escrita e encontrou nesta tese, agora livro, uma concreção singular. Abriu-se aqui um horizonte interpretativo para os escritos do artista e para a devida compreensão da dispersão criativa (de uma geração) que buscava oxigênio para um mundo intoxicado por ideologias/categorias cegadas pelas circunstâncias.

Abriu-se um novo campo de leitura para a obra de Oiticica.


Luiz Camillo Osorio
Crítico de arte / Professor PUC/RJ

Livro ou livro-me: os escritos babilônicos de Helio Oiticica
Frederico Coelho
ISBN: 978-85-7511-185-7 140x210 mm 298 páginas
Preço: R$ 35,00

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Chegou! Ciranda da Poesia




Toda nova poesia exige uma nova crítica. Os anos vão passando e a geração 90 da poesia literária brasileira já se desdobra em 00 e 010. Surgem novas formas de ler, compreender e pensar-escrever sobre o verso na página (e na tela). Instauram-se diálogos, na esfera das afinidades eletivas.
A Coleção Ciranda da Poesia pretende introduzir para o público universitário, assim como para todos os interessados nos caminhos da arte contemporâena, um panorama das novas formas de ler o poema.
Cada modo de leitura, cada orientação ou tendência crítica, corresponde a uma nova ou renovada forma de poesia. Na Ciranda, poetas, professores, críticos contemporâneos leem os poemas de seus coetâneos e iniciam uma revisão crítica da agora clássica geração dos anos 70.
A primeira leva traz Alberto Pucheu escrevendo sobre Antonio Cicero, Susana Scramim sobre Carlito Azevedo, Fernanda Medeiros sobre Chacal, Paulo Henriques Britto sobre Claudia Roquette Pinto, Renato Rezende sobre Guilherme Zarvos, Angela Melim sobre Leonardo Fróes, Franklin Alves Dassie sobre Sebastião Uchoa Leite.
Em levas futuras, poetas que no momento são objetos de estudo serão convidados a escrever sobre outros poetas. Serão também publicados volumes sobre poetas estrangeiros contemporâneos, em traduções originais.
Esta primeira leva da Ciranda foi organizada por Italo Moriconi, Diana Klinger e Masé Lemos com a honrosa participação de Viviana Bosi e Marcos Siscar.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Conheça o nosso catálogo online

Conheça algumas de nossas principais publicações diretamente do nosso blog! Basta clicar no catálogo e escolher o seu livro.


Para solicitar a compra de livros acesse o nosso site ou através do e-mail: eduerj.comercial@gmail.com

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Resultado da promoção: "Educação ambiental marinha e costeira no Brasil"

Eis o resultado da nossa promoção! parabéns Bárbara Dias (@diasbc). Entraremos em contato em breve para providenciarmos o envio do livro.



Link do sorteio:
"Educação ambiental marinha e costeira no Brasil"

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Promoção "Educação ambiental marinha e costeira no Brasil"




Com o lançamento do livro "Educação ambiental marinha e costeira no Brasil", do professor Alexandre de Gusmão Pedrini, sortearemos 1 (um) exemplar entre os nossos seguidores.
Para participar é fácil:
retuíte a frase: RT @EdUERJ: Eu quero o  livro "Educação ambiental marinha e costeira no Brasil " e você? http://bit.ly/promo-edamb  e um e-mail válido na nossa caixa de comentários.
A promoção já começou e é válida até o dia 02/11/2010

O resultado será divulgado aqui no blog em 03/11/2010 às 12h

A EdUERJ convida para o lançamento do livro "Educação ambiental marinha e costeira no Brasil"

Parabéns, professora Zeny!

Professora Zeny e nosso editor executivo, professor Italo Moriconi


Por Henrique Biscardi


A professora Zeny Rosendahl, do Instituto de Geografia da UERJ, recebeu o Prêmio ao Mérito Geográfico como co-autora do livro Cultura, territorios y prácticas religiosas (Buenos Aires, Prometeu Libros, 2009), concedido pelo conselho de diretores da Sociedade Argentina de Estudos Geográficos (GÆA).

Responsável pela publicação do periódico Espaço e Cultura do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Espaço e Cultura (NEPEC), do qual é coordenadora, a professora e demais autores do livro receberam o Prêmio durante a cerimônia de abertura do Congresso Internacional do Instituto Geográfico Nacional da Argentina.

A premiação foi instituída em 1992 e está direcionada a instituições e profissionais que fazem pesquisas de Geografia e áreas afins. Segundo o comunicado de premiação da GÆA, Cultura, territorios y prácticas religiosas foi contemplada por ser uma obra dedicada à Geografia Cultural, fruto de colaboração de um programa internacional de pesquisas e porque ajuda a refletir sobre as transformações sociais contemporâneas e suas dinâmicas espaciais no espaço geográfico.

A professora Zeny Rosendahl - junto ao professor Roberto Lobato Corrêa - é organizadora de uma das mais celebradas coleções da EdUERJ, a série Geografia Cultural, atualmente composta de 19 títulos.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Chegou! "Educação ambiental marinha e costeira no Brasil

Por Henrique Biscardi


 


Este livro oferece ao leitor resultados de ações, projetos, programas e atividades desenvolvidas em universidades públicas, com apoio do Ministério do Meio Ambiente. É um valioso instrumento de reflexão sobre um assunto que integra a pauta dos grandes debates políticos do momento, pelas maiores potências do mundo, visando à busca por equilíbrio entre as demandas de consumo da contemporaneidade e o “grito de socorro” do planeta, diagnosticado pelas alterações climáticas que vêm ocorrendo nos últimos anos.

Os artigos estão divididos em duas seções. Na primeira parte, discutem-se questões pertinentes à educação ambiental marinha e costeira, propondo políticas de preservação; na segunda, os autores apresentam projetos em andamento que têm como eixo a aplicabilidade das propostas educacionais para a área.

Ao abordar temas levantados pelo Relatório Mundial Independente sobre os Oceanos (CMIO), o livro expõe relatos de pesquisas e experiências realizadas em diversas regiões do país para uma adequada gestão costeira
tendo como base o desenvolvimento sustentável. O conceito de “Pegada Ecológica” (PE) é uma das contribuições fundamentais para que se compreenda o impacto causado por um indivíduo, grupo ou atividade humana sobre as condições socioambientais.

Para o organizador da obra, Professor Alexandre de Gusmão Pedrini, esses estudos concorrem para o pleno exercício da cidadania, pois oferecem relevantes informações sobre os mecanismos de depredação; e, em contrapartida, trazem algumas propostas de preservação do meio ambiente. Este conhecimento configura um verdadeiro estímulo para que a sociedade possa intervir de forma crítica e emancipadora n esse processo.


Educação ambiental marinha e costeira no Brasil
Alexandre de Gusmão Pedrini (Org.)
ISBN: 978-85-7511-180-2 160x230 mm 274 páginas
Preço: R$ 40,00

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Grafias da Vida



Observando detalhadamente o nosso catálogo, saltarão ao leitor certas obras que possuem em seu escopo os relatos da vida como eixo temático principal, ou nas palavras do professor e editor executivo da EdUERJ, Italo Moriconi: 
"Estudos sobre escritas do eu, biografia, correspondência, memorialismo, testemunhos, entrevistas, relatos de vida. Vida intelectual, vida literária, vida artística, vida comum, vida nua, vida espiritual: abordagens críticas, históricas, ensaísticas".
Tudo isto contemplado em alguns títulos, como o leitor pode observar na seleção abaixo.













O espaço biográfico: dilemas da subjetividade contemporânea
Leonor Arfuch


Este livro reflete sobre os desdobramentos de uma tríade de questões: subjetividade, modo de narrar e razão dialógica, relevantes para o pensamento contemporâneo. Investiga a complexa relação entre sujeito, linguagem, sociedade, discursos representativos do biográfico, as formas narrativas que estes assumem na constituição  de valores compartilhados, práticas de comportamento e vidas imaginárias.

370p.
R$ 35,00
ISBN: 978-85-7511-167-3













Cadernos à vista: escola, memória e cultura escrita
Ana Chrystina Venancio Mignot (Org.)

Estruturado em torno de quatro eixos – balanços dos estudos feitos no âmbito da historiografia da educação, produção e circulação dos suportes e utensílios da escrita escolar, usos dos cadernos escolares e iniciativas pessoais e familiares de salvaguarda desses documentos produzidos durante a trajetória escolar –, este livro pretende interferir no debate sobre a necessidade de preservação desses papéis, ainda esquecidos, que conformam nas capas, nas pautas e nas margens os modos de expressar o mundo por escrito.
                               
270p.                                   
R$ 40,00                                   
ISBN 978-85-7511-123-9
 














O homem encadernado
Maria Helena Werneck

Um livro que já se tornou um clássico da crítica machadiana recente, pioneiro no tocante à retomada e revalorização dos estudos biográficos em Teoria da Literatura, a EdUERJ lança em terceira edição O homem encadernado – Machado de Assis na escrita das biografias, de Maria Helena Werneck. Na obra, a autora faz um percurso histórico pelas biografias machadianas escritas até a data em que seu livro foi publicado, mostrando a possibilidade e os perigos apresentados pela abordagem biográfica, estabelecendo assim um terreno de rigor científicoa partir do qual sua revalorização pôde ocorrer, dentro de um marco menos ingênuo e menos ideológico que aqueles predominantes na antiga tradição.                                   
278p.                                   
R$ 40,00                                   
ISBN 978-85-7511-135-2 (3a ed.)
















Um toque de voyeurismo: o diário íntimo de Couto Magalhães (1880-1887)
Márcio Couto Henrique

Esta obra vem coroar o debate sobre a produção íntima no país, trazendo um profundo exame sobre um grande suporte para a escrita íntima: o diário O autor analisa a figura do herói da Guerra do Paraguai, Couto de Magalhães, autor de “O Selvagem”, um dos primeiros estudos antropológicos sobre a figura do índio brasileiro. O diário do general aborda suas aventuras e traz um panorama da sociedade de sua época.

230p.
R$ 45,00                                 
ISBN: 978-85-7511-198-2














Em terreno movediço: biografia e história na obra de Octávio Tarquínio de Sousa
Márcia de Almeida Gonçalves



Nutrindo discreta e sincera empatia pelo ilustre historiador e muito segura das trilhas que abre, a autora convida o leitor a partilhar de suas reflexões e percorrer as mesmas etapas de sua detalhada e fascinante pesquisa sobre a obra e o tempo de Octávio Tarquínio de Sousa. E revela como, numa época marcada por fortes guinadas éticas, Tarquínio acabou concebendo procedimentos muito peculiares de associação
da narrativa biográfica com a escrita da história.

348p.
R$ 35,00                                   
ISBN: 978-85-7511-157-4















Uma história da formação do leitor no Brasil
(Série Pesquisa em Educação)

Márcia Cabral da Silva



O livro analisa a fase inicial da formação de Graciliano Ramos, que abrange o período de 1892 a 1906. Estrutura-se sobre sua sublime memória autobiográfica intitulada Infância, que revela a exaustiva experiência deste autor enquanto  criança, entre o final do século XIX e o início do século XX, vivida em sua maior parte
no interior de Alagoas. É uma excelente ferramenta interdisciplinar que une suavemente literatura, história e educação, e que embasa muito bem as pesquisas daqueles que estudam a área de aquisição de leitura.
                                  
256p.                                   
R$ 30,00                                   
ISBN: 978-85-7511-146-8
















Pedro Nava: um homem no limiar
Ana Cristina Chiara



Análise do dilema da escrita como trabalho de memória na obra de Pedro Nava. O livro aproxima o memorialismo egótico e o episódio da “morte livre”:  o suicídio do escritor sob o lampadário do Largo da Glória. O tiro não estancou  a febre de sua literatura, que lateja neste ensaio – tão emocionado quanto a produção do autor mineiro. Uma leitura sensível de dados biográficos e alusões estéticas presentes em Baú de ossos, Balão cativo, Chão de ferro, Beira-mar, Galo nas trevas e Círio perfeito.

140 p.
R$ 22,50                                   
ISBN 85-7511-006-3














Memórias e patrimônios: experiências em
formação de professores
(Série Pesquisa em Educação)

Carmen Lúcia Vidal Perez, Maria Tereza Goudard Tavares e Mairce da Silva
Araújo (Orgs.)



Os leitores que acreditam no poder transformador da educação ganham, com a publicação desta obra, um virtuoso instrumento fomentador de diálogos, de trocas de experiências. Isso porque o livro é plural, polifônico, constituído por diversas “vozes”: são vinte e nove autores (graduandos ou professores, mas todos pesquisadores) expõem, uma consistente base teórico-metodológica intimamente articulada com uma prática educativa repleta de significado para os sujeitos envolvidos. Propõe repensar  coletivamente o processo de formação docente, descobrindo, por meio da alfabetização patrimonial, outras traduções, novas veredas, caminhos alternativos, mas de modo a acolher todo leitor interessado pelo tema.
                                  
351p.                                  
R$ 40,00                                  
ISBN: 978-85-7511-141-3

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Evento de lançamento "Mímesis e a reflexão contemporânea" de Luiz Costa Lima

A Editora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (EdUERJ) e o Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FCC/UFRJ) convidam para o evento de lançamento do livro

Mímesis e a reflexão contemporânea
Luiz Costa Lima (Org.)




28/09/2010, terça-feira, às 18h

Programação:

18 às 19h – Confraternização e autógrafos
19 às 21h – Debate com Luiz Costa Lima (Professor Titular – PUC/RJ)
                   Aline Magalhães Pinto (Doutoranda – PUC/RJ)
                   Thiago Castañon (Mestrando – UFRJ)
                   Mediador: Italo Moriconi (Diretor da EdUERJ)

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Resultado do sorteio do livro "Mímesis e a reflexão contemporânea"

Os vencedores do sorteio do livro Mímesis e a reflexão contemporânea, de Luiz Costa Lima são: Gleise (blog) e Glaucio (Twitter)

Os sorteados terão o prazo de 5 (cinco) dias para entrar em contato conosco, pelo e-mail blogeduerj@gmail.com.br, a fim de enviar seu endereço. Após esse prazo, caso o sorteado não tenha entrado em contato com O BULE, outro sorteio será feito.

O resultado do sorteio está aberto para consulta aqui e aqui.

Obrigado a todos pela participação e até a próxima promoção!

Raúl Antelo na UERJ


No próximo mês, convidamos a todos interessados na arte moderna e contemporânea a comparecer a nossa instituição.
Com a realização do Instituto de Artes, Instituto de Letras e a EdUERJ, a UERJ recebe o emérito professor Raúl Antelo para uma exclusiva palestra. O encontro será realizado no dia 10 de setembro, às 18h, no auditório do Instituto de Artes, localizado no 11º andar, bloco E. 

"Raúl Antelo é um dos mais atuantes e destacados teóricos da literatura e pesquisador da arte hoje, na universidade brasileira. Sob sua liderança intelectual, a Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Santa Catarina tornou-se instituição de referência na área, em escalas nacional, continental e internacional. Autor de diversos livros, recém-indicado assessor da área de Letras no CNPq, conferencista no circuito internacional de museus e instituições internacionais de arte, Rául Antelo visita a UERJ no momento em que sai em português seu livro  Maria com Marcel - Um encontro nos trópicos, publicado pela Editora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 
O livro aborda as relações de vida e arte entre Marcel Duchamp e a artista brasileira Maria Martins."

Italo Moriconi
Editor Executivo EdUERJ 

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Promoção "Mímesis e a reflexão contemporânea"

Iniciamos a nossa campanha de lançamento e divulgação do livro "MÍMESIS E A REFLEXÃO CONTEMPORÂNEA", do  professor Luiz Costa Lima. E para começar, sortearemos 2 (dois) exemplares entre os nossos leitores, aqui mesmo no nosso blog e no Twitter. Para participar é fácil:

se você é um seguidor do nosso blog, basta deixar nos comentários a frase: Eu quero o  livro "Mímesis e a reflexão contemporânea", de Luiz C. Lima e um e-mail de contato válido.

se você é um dos nossos followers, retuíte a frase: "RT @EdUERJ: Eu quero o  livro "Mímesis e a reflexão contemporânea" e você? http://bit.ly/promo-mimesis".

::: Caso não seja seguidor do nosso blog e/ou Twitter basta fazê-lo e assim estará automaticamente participando da promoção ::: A promoção é válida até o dia 26/08/2010 ::: O resultado será divulgado aqui mesmo no blog, no dia 27/08/2010 às 17h :::