quinta-feira, 26 de novembro de 2009

15ª Primavera dos Livros - Rio de Janeiro 2009


A EdUERJ tem a honra de participar da 15ª Primavera dos Livros 2009, de 26 a 29 de novembro, realização da LIBRE - Liga Brasileira de Editoras. 

O tema desse encontro é a Literatura de Cordel, em homenagem ao centenário de nascimento do poeta e cordelista cearense Patativa do Assaré.
A programação está animada com lançamentos especiais e descontos. A EdUERJ oferece descontos de até 50%, e em destaque os livros Machado para Jovens Leitores e Aldeamentos Indígenas do Rio de Janeiro.

Para saber mais: http://www.libre.org.br/primavera_livros.asp

Entrada gratuita.

Horário: 10h às 22h

Local: Jardins do Museu da República
Rua do Catete, 153 - RJ







segunda-feira, 23 de novembro de 2009

EdUERJ no Jornal " O Liberal"



A parceria da EdUERJ com o mestre Márcio Couto Henrique resultou na publicação do livro "Um toque de voyerismo. O diário de Couto Magalhães (1880 - 1887)".  Trabalho de dedicação e de muita pesquisa oferece ao leitor a descoberta do mundo curioso de um importante político para Brasil, Couto de Magalhães.

O jornal de Belém, O Liberal, em 22 de novembro publicou uma exclusiva entrevista com o autor Márcio Couto no caderno Magazine, em destaque "Livro revela a sexualidade da sociedade brasileira do século XIX".



Couto de Magalhães era as duas coisas: tanto heróico quanto humano. 'Usei Couto de Magalhães como uma janela para estudar a sociedade brasileira da segunda metade do século XIX', esclarece o autor. Márcio destaca os dois principais fatos que fazem do político uma personalidade importante para a história do Brasil. 'Ele foi o primeiro intelectual a coletar informações sobre o folclore brasileiro. Publicou lendas indígenas, principalmente amazônicas, no livro ‘O selvagem’ (1876), a partir do qual desenvolvi a minha pesquisa do mestrado.' O segundo motivo foi sua atuação na Guerra do Paraguai, na qual venceu muitas batalhas, entre elas a de Corumbá, momento em que acabou com a posse dos paraguaios sobre o município de Mato Grosso do Sul. (fonte: Jornal O Liberal)

Para ler mais acesse o site:





 


terça-feira, 10 de novembro de 2009

ETNOGRAFIA E EDUCAÇÃO: RELATOS DE PESQUISA de Carmen Lúcia Guimarães de Mattos e Helena Amaral da Fontoura




Relatar nossas experiências por meio de palavras é sempre um processo árduo e delicado, pois exige reflexão, clareza e habilidade de escrita. Trata-se de conseguir fazer com que o leitor possa lançar um olhar adequado certo sobre o assunto estudado. É essa a ambição deste livro: sensibilizar o olhar, torná-lo mais crítico.
O leitor irá se deparar com doze relatos de pesquisas etnográficas que visam à compreensão de questões relacionadas à educação pública no Brasil. Ao tratar de temas como fracasso escolar, práticas de ensino-aprendizagem, educação especial, violência, entre tantos outros assuntos do cotidiano escolar, "Etnografia e educação: relatos de pesquisa" aguça olhares, propõe reflexões e pulveriza ideias e preconceitos aderidos há décadas à cultura e à política de nosso país.
A contribuição da etnografia se dá pela possibilidade de estudar a realidade a partir da voz dos sujeitos, por fornecer um aporte teórico que leve ao desvelamento dos espaços institucionais e uma visão profunda de uma realidade social complexa, composta de muitas variáveis. Entende-se, assim, que os indivíduos não estão apenas vivendo em determinado meio social, mas também construindo suas realidades como sujeitos.
É urgente ampliar o entendimento sobre a educação em nosso país. São urgentes também novos referenciais teóricos e metodológicos. As pesquisas, dessa maneira, contribuem para a compreensão dos processos de ensinoaprendizagem e das dimensões sociais, culturais e psicológicas que permeiam o cotidiano. Pensar o tema do fracasso a partir da ótica daqueles que sofrem – o que continua sendo um problema nacional – e nas consequências socioeducacionais drásticas para os jovens parece ser o primeiro passo para políticas mais reflexivas e, por isso, mais eficientes.
O presente livro, longe de estereótipos e preconceitos quanto aos setores menos favorecidos, contribui para desmistificar a incapacidade deles para o sucesso escolar. Além disso, busca avançar e contribuir para a discussão de novas teorias e práticas dentro do universo educacional – lança um novo olhar... E, assim, torna-se leitura muito preciosa para professores e pesquisadores que desejam entender melhor como a escola, por vezes, aprofunda as desigualdades e os caminhos que levam ao fracasso inúmeros alunos que ainda assim acreditam no poder transformador da educação.
Ricardo Freitas
Bacharel em Letras